sábado, 11 de fevereiro de 2012

Sonhos

Na última gaveta guardo sonhos.
Choro num congresso depois de dez anos.
Me emociono e me abraço. Frágil e solidário.
Me observo, perplexo.

Há um labirinto: estou perdido.
O mais solitário dos meninos.
Percorro galerias imensas.
Nunca chego onde não sei
e quero.

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