Todo o meu amor estava ali
nos olhos brilhantes e na carne vermelha, no sangue espremido nas veias
na noite torta e perdida dum tempo estranho
Você deixou escorrer como a água da massa no escorredor, água suja e quente e oleosa e salgada
nos ralos da cidade
a alimentar os meus inimigos
Você deixou escapar, você perdeu, você não quis, você não acreditou, você não acreditou, você não acreditou
Quase morri soterrado sob o peso dos meus sonhos
andei louco pelos caminhos
lutei guerras que eu não queria
perdi tantas batalhas e quase pereço
fiquei com a alma assim em negativo, em preto e branco, feito contraste em destaque na montanha
até que me ergui sobre os escombros da noite escura
afastei fantasmas e armadilhas, venci batalhas que ninguém queria lutar
e tracei meus destinos a faca na palma da minha mão
O tempo tinha muitas voltas naquele tempo e uma criança não podia sorrir impunemente
de todas as mulheres que o mundo tinha você tinha as ancas que a minha mão buscava
toda a paisagem vinha em cores fortes na tua presença
e o verde dos teus olhos enchia meu coração de esperança e alegria
não morri naquele tempo porque não valia a pena morrer
valia mais viver para amar
e amar-te tornou-se o meu maior vício
Passei a te cultivar em doses crescentes de amor
do contrário seria o fim, seria a solidão, seria a vida sem sentido que eu vejo
por aí
Passei a controlar o tempo
e a dor, a controlar a desordem natural das coisas nos descaminhos da vida vivida num tempo sem noção
a fazer de tudo uma diária desconexão, uma conversa digital interrompida pela vida
real
Eu sei que a vida não é isso que dizem nem acaba na esquina na mira de um vagabundo,
a vida é o que eu tenho decor e de mim faço eu o que eu quero
e meu anjo, eu quero mesmo é te amar até amanhecer, até o sol erguer-se no horizonte
bola de fogo flamejante
para mostrar os caminhos escondidos que nos levam aonde sempre queremos ir.
nos olhos brilhantes e na carne vermelha, no sangue espremido nas veias
na noite torta e perdida dum tempo estranho
Você deixou escorrer como a água da massa no escorredor, água suja e quente e oleosa e salgada
nos ralos da cidade
a alimentar os meus inimigos
Você deixou escapar, você perdeu, você não quis, você não acreditou, você não acreditou, você não acreditou
Quase morri soterrado sob o peso dos meus sonhos
andei louco pelos caminhos
lutei guerras que eu não queria
perdi tantas batalhas e quase pereço
fiquei com a alma assim em negativo, em preto e branco, feito contraste em destaque na montanha
até que me ergui sobre os escombros da noite escura
afastei fantasmas e armadilhas, venci batalhas que ninguém queria lutar
e tracei meus destinos a faca na palma da minha mão
O tempo tinha muitas voltas naquele tempo e uma criança não podia sorrir impunemente
de todas as mulheres que o mundo tinha você tinha as ancas que a minha mão buscava
toda a paisagem vinha em cores fortes na tua presença
e o verde dos teus olhos enchia meu coração de esperança e alegria
não morri naquele tempo porque não valia a pena morrer
valia mais viver para amar
e amar-te tornou-se o meu maior vício
Passei a te cultivar em doses crescentes de amor
do contrário seria o fim, seria a solidão, seria a vida sem sentido que eu vejo
por aí
Passei a controlar o tempo
e a dor, a controlar a desordem natural das coisas nos descaminhos da vida vivida num tempo sem noção
a fazer de tudo uma diária desconexão, uma conversa digital interrompida pela vida
real
Eu sei que a vida não é isso que dizem nem acaba na esquina na mira de um vagabundo,
a vida é o que eu tenho decor e de mim faço eu o que eu quero
e meu anjo, eu quero mesmo é te amar até amanhecer, até o sol erguer-se no horizonte
bola de fogo flamejante
para mostrar os caminhos escondidos que nos levam aonde sempre queremos ir.