Ontem,
lendo
Drummond de Andrade na cama,
projetei
três poemas.
Tenho
certeza que os três eram os melhores poemas de toda a minha vida.
Mas
hoje,
tendo
acordado,
tomado
café,
brincado
com minha filha e trocado-lhe as fraldas,
desde
que sentei diante do computador não consigo lembrar mais que isso: eram os
melhores poemas de toda a minha vida;
eram
três;
eu
os fiz lendo Drummond.
Agora,
eu
os perdi.
Para
sempre.
Nunca
mais farei os três melhores poemas da minha vida.
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