O dia de hoje não tem memória
atravessou a noite feito celerado
enquanto milhares de rosas bateram asas para o oeste azul
e a água solitária restou sobre a mesa doendo pássaros feridos nos olhos
No lado norte da vida
quebraram minhas costelas e o silêncio seco
Mas a lua grande nas costas foi insuficiente para enterrar meu coração na estrada
O sol e a incerteza moveram a cidade e as esquinas duras cheias de desvios cristalizados
Revirei o verde dos teus olhos com um punhal até encontrar a luz ardente
Cortei corpos pelo caminho e só enterrei meus mortos necessários
Construí impérios sobre o vermelho e mudei a paisagem
Não disse adeus, não disse quase nada
Não
O dia de hoje não tem memória nem fotografia
atravessou a noite feito celerado cortando pedaços de noite com um machado
milhares de rosas bateram asas para o oeste azul em busca do sol cálido
e a água solitária restou sobre a mesa doendo pássaros feridos
Não disse adeus, não disse quase nada
Mergulhei no verde dos teus olhos até encontrar a luz ardente
Este tempo é andaime comprometido com a beleza da emoção
que fiquem sabendo as mulheres que serão paridas
as raízes, a lua áspera
Este tempo é um e se multiplica nos céus esverdeados
que fiquem sabendo as ruas tortas, os becos de chumbo
as estrelas solitárias
Quando começar a guerra interminável
minha boca gritará gritos de tigre durante o ataque fulminante
mas sempre sobrará tempo
para dar-te um beijo
tempo para um sorriso diante do verde mar dos teus olhos verdes
nas tardes verdes do nosso tempo
Quando acabarem minhas culpas terei construído um edifício de mármore azul
uma pirâmide de gestos delicados para ser vista no lado avesso do mundo
e uma estrada de oito pistas
Quando acabarem minhas culpas lavarei o assoalho da minha alma com água cristalina
e deixarei meu coração vermelho exposto ao sol, ainda que o sol de mim tenha ciúmes
Eu sei, nada será como antes
O sol e a incerteza moveram a cidade e as esquinas duras cheias de desvios cristalizados
Muitas pontes se foram durante o caminho das pedras
Ruíram no rio das horas intermináveis que não pudemos suportar
atravessou a noite feito celerado
enquanto milhares de rosas bateram asas para o oeste azul
e a água solitária restou sobre a mesa doendo pássaros feridos nos olhos
No lado norte da vida
quebraram minhas costelas e o silêncio seco
Mas a lua grande nas costas foi insuficiente para enterrar meu coração na estrada
O sol e a incerteza moveram a cidade e as esquinas duras cheias de desvios cristalizados
Revirei o verde dos teus olhos com um punhal até encontrar a luz ardente
Cortei corpos pelo caminho e só enterrei meus mortos necessários
Construí impérios sobre o vermelho e mudei a paisagem
Não disse adeus, não disse quase nada
Não
O dia de hoje não tem memória nem fotografia
atravessou a noite feito celerado cortando pedaços de noite com um machado
milhares de rosas bateram asas para o oeste azul em busca do sol cálido
e a água solitária restou sobre a mesa doendo pássaros feridos
Não disse adeus, não disse quase nada
Mergulhei no verde dos teus olhos até encontrar a luz ardente
Este tempo é andaime comprometido com a beleza da emoção
que fiquem sabendo as mulheres que serão paridas
as raízes, a lua áspera
Este tempo é um e se multiplica nos céus esverdeados
que fiquem sabendo as ruas tortas, os becos de chumbo
as estrelas solitárias
Quando começar a guerra interminável
minha boca gritará gritos de tigre durante o ataque fulminante
mas sempre sobrará tempo
para dar-te um beijo
tempo para um sorriso diante do verde mar dos teus olhos verdes
nas tardes verdes do nosso tempo
Quando acabarem minhas culpas terei construído um edifício de mármore azul
uma pirâmide de gestos delicados para ser vista no lado avesso do mundo
e uma estrada de oito pistas
Quando acabarem minhas culpas lavarei o assoalho da minha alma com água cristalina
e deixarei meu coração vermelho exposto ao sol, ainda que o sol de mim tenha ciúmes
Eu sei, nada será como antes
O sol e a incerteza moveram a cidade e as esquinas duras cheias de desvios cristalizados
Muitas pontes se foram durante o caminho das pedras
Ruíram no rio das horas intermináveis que não pudemos suportar
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